Filo |
Apicomplexa |
Ordem |
Piroplasmida |
Família |
Theileriidae |
Género |
Theileria |
Parasita ruminantes, equídeos e cão. Distribuição geográfica: África, Sul da Europa, Austrália e Ásia.
Hospedeiros invertebrados: Ixodídeos dos géneros Rhipicephalus,
Hyalomma, Amblyomma e Haemaphysalis (apenas carraças de 2 e
3hospedeiros)
Morfologia
As formas de Theileria multiplicam-se primeiro nos linfócitos (gânglios,
baço, fígado, sangue ): “Corpos azuis de Koch” - esquizonte. São estruturas circulares ou irregulares medindo em média 8 μm e contendo muitos núcleos.
O citoplasma é azul e apresentam um nº variável de grânulos de
cromatina vermelhos.
Os Merozoítos invadem os eritrócitos:
- podem ter várias formas (anel, bastão,...)
- podem se únicos ou múltiplos
- são sempre mais pequenos que Babesia.
Diferenças morfológicas entre os géneros Babesia e Theileria
Babesia
- Ausência de formas extra-eritrocitárias no HV
- Formas piriformes, arredondadas, ovais...nos eritrócitos. Merozoítos
sempre maiores do que no género Theileria
- Nos corpos piriformes de Babesia, o núcleo é normalmente arredondado e
estende-se para baixo por um dos lados.
Theileria
- Formas exo-eritrocitárias (linfócitos, histiócitos) no HV
- Merozoitos nos eritrócitos em bastonete, ovoides...
- A diversidade de formas dos “pequenos piroplasmas” de Theileria
distingue-os dos “grandes piroplasmas” de Babesia,
embora piroplasmas indivíduais sejam muito difíceis de distinguir.
- Formas bacilares ou em baqueta de tambor características
- Os esquizontes presentes nos linfócitos do sangue ou tecidos asseguram
que se trata de Theileria. Contudo, os
esquizontes só estão presentes na fase inicial da infecção; depois, só
aparecem formas intraeritrocitárias.(o inverso
também pode suceder: numa fase inicial, só aparecem esquizontes, não
havendo ainda formas eritrocitárias).
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